II Corrida de Aventura do Exército / APCA
 
 
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Vila Real

Nas margens do Rio Corgo, um dos afluentes do Douro, a cidade de Vila Real ergue-se a cerca de 450 metros de altitude, numa região que revela indícios de ter sido habitada desde o Paleolítico. Como povoação mais importante em Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real adquiriu o estatuto de capital de província.O concelho de Vila Real, sem prejuízo da feição urbana da sua sede, mantém características rurais bem marcadas. Dois tipos de paisagem dominam: a zona mais montanhosa das Serras do Marão e do Alvão. Actualmente, Vila Real vive uma fase de crescente desenvolvimento, a nível industrial, comercial e dos serviços, com relevo para a saúde, o ensino, o turismo, etc, apresentando-se como local de eleição para o investimento externo.



Sabrosa

A Região onde se implanta o Concelho de Sabrosa mostra sinais evidentes de ter sido habitada desde tempos remotos. Mas no século XV é já possível rastrear na região uma classe nobre, de apreciáveis privilégios e valimento. Foi no seio duma destas famílias que nasceu naquele século o grande navegador Fernão de Magalhães, a quem se devem os planos e execução parcial da primeira viagem de circum - navegação do planeta. Esta nobreza reforçou o seu poder e a sua influência no século XVIII em virtude da prosperidade económica dessa época, baseada na produção do vinho e estimulada pela criação da Companhia da Agricultura dos Vinhos do Alto Douro, e a primeira região demarcada do Mundo, em 1756, pelo Marquês de Pombal. Pois nas terras de Sabrosa nasceu um dos mais conceituados vinhos mundiais, o vinho do Porto.
Em 2001 as paisagens do Alto Douro Vinhateiro, que inclui a parte sul do concelho de Sabrosa, foram elevadas pela UNESCO a património mundial da humanidade.



Peso da Régua

Capital da Região Demarcada mais antiga do mundo, Peso da Régua não sendo uma cidade de grandes monumentos, é um paraíso histórico de inegável valor. Mergulhada num dos mais belos rios de Portugal, preenche a encosta e o vale onde montes cobertos de vinha e prenhes de história se combinam numa escadaria de gigantes. Os vinhedos que dão origem ao Vinho do Porto situam-se nas encostas abruptas e grandiosas do rio Douro e dos seus afluentes. O terraceamento, indispensável à instalação da cultura da vinha, originou uma paisagem deslumbrante, de características ímpares, construídas e cultivadas graças à perseverança de Homens que durante gerações cavaram a rocha mãe.



Alijó

A vila de Alijó, situada a cerca de 45 quilómetros da capital do Distrito - Vila Real - localiza-se numa vasta área de cultura castreja. Sofreu, como tantas outras localidades do actual concelho, as vicissitudes resultantes da romanização e da ocupação mourisca.
Implantada num eixo que terá servido de fronteira em permanentes mutações, dividia cristãos e árabes. Foi por estes destruída e posteriormente abandonada.
Só a partir do primeiro quartel do século XII é que graças aos sucessivos forais outorgados por D. Sancho II, (1226), D. Afonso III (1269) e, mais tarde, por D. Manuel I , já no século XVI (em Julho de 1514), recomeçou o seu povoamento.
Serviu de motivação para os que demandaram este concelho, além das regalias concedidas, o seu clima e solos extraordinariamente ricos, particularmente para a produção de vinho generoso, acreditado "embaixador português" em todo o Mundo.
No entanto, só a partir dos séculos XII e XIII é que se assistiu a uma ocupação ordenada, tendo sido atraídos vários representantes da nobreza e da alta burguesia. Foi o caso do marquês de Távora - primeiro donatário de Alijó e seus termos, bens incorporados na Coroa após a execução dos Távoras, em pleno consulado pombalino. Alijó é sede de um concelho essencialmente agrícola que se estende desde a margem direita do rio Douro até aos limites do Concelho de Murça e , ainda, entre os rios Tinhela, Tua e Pinhão, que lhe conferem uma área aproximada de 300 km2 envolvendo 49 povoações, em 19 freguesias e quase 20.000 habitantes.
São as suas gentes, na sua maioria, rurais que contribuem para o desenvolvimento e riqueza do concelho, aplicando-se na dureza do trabalho do campo; A norte, a zona de planalto granítico e a sul o terreno xistoso, inclinado para o Douro, onde predomina a cultura da vinha e onde se produz o Vinho do Porto.



Vila Pouca de Aguiar

Conhecidas nos primórdios da nacionalidade como as terras de Aguiar de Pena, nome tirado do velho castelo roqueiro com a mesma designação, ou seja da Pena, assente num penedo colossal que seria uma das referências da região, com o nome de Aguiar adivinha-lhe do facto de ser um povoado de águias.
Delimitada a norte pela terra de Chaves e Montenegro, a leste e sul pela terra de Panóias e a ocidente pelas terras de Bastos. A ocupação humana deste território, remonta à época megalítica, muito anterior à ocupação romana, como testemunham as várias, antas, mamoas, sepulturas e o espólio arqueológico encontrado em vários locais, principalmente na serra do Alvão.
Nos finais do século III a.C. começa a colonização romana do território actualmente português.
Posteriormente e até à fundação do reino de Portugal, este território foi sucessivamente ocupado por Suevos, Visigodos e Muçulmanos. Após a criação do Reino, é atribuído o primeiro foral à Terra de Aguiar de Pena pelo Rei D. Sancho I, em 1206.
Em meados do século XIX as reformas administrativas efectuadas ao nível autárquico, deram a actual configuração ao município.


Espécies Protegidas



Salamandra-lusitanica (Chioglossa lusitanica), espécie endémica



A toupeira-d’água é uma espécie que tem sido, recentemente, alvo de preocupação em termos de conservação da biodiversidade, apresentando estatuto de conservação «Vulnerável», tanto em âmbito global como em âmbito nacional. Estima-se que este animal, endémico da Península Ibérica e dos Pirinéus, se encontra reduzido a cerca de 10.000 indivíduos maduros, repartidos em sub-populações isoladas, com elevado risco de extinção.


Toupeira-d’água (Galemys pyrenaicus).



No âmbito das actividades turísticas, importa promover o ordenamento das actividades de desporto de Natureza associada aos cursos de água, tendo particular atenção ao período de reprodução da espécie, entre os meses de Março e Julho.
A diversidade de aves de rapina em Vila Pouca de Aguiar, que deve o seu nome, precisamente, à abundância de águias! Entre as aves de rapina mais facilmente avistadas, encontram-se: o gavião (Accipiter nisus) e o falcão-abelheiro (Pernis apivorus) nos bosquetes de carvalho; a águia-de-asa-redonda (Buteo buteo) e a coruja-do-mato (Strix aluco).


Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo).



Está protegida a borboleta Euphydryas aurinia, espécie referida na Directiva Habitats (92/43/CEE) e na Convenção de Berna, por se encontrar em declínio na maioria dos países da Europa.


As diferentes fases da vida da borboleta Euphydryas aurinia, em larva, pupa e adulto.



 
 
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