I Desafio Rutas do Xurés
 
 
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Parque Natural Baixa Limia - Serra do Xurés

O Parque Natural da Baixa Limia-Serra do Xurés está situado nas serras ocidentais do sul da província de Orense, na zona de transição de duas grandes regiões bio-geográficas do Reino Holártico:
- A região Euro-Siberiana ocidental ( sector Galego-Português) e
- A região Mediterrânea ( sector Lusitano-Duriense),

Faz parte integrante da chamada Iberia sempre húmeda, na sua separação com a Ibéria de clima mediterrâneo (Guia das árvores de Galiza, Silva Pando), o que origina uma diversidade vegetal alta, formada pela alternância de Bosques de folha caduca e bosques mediterrâneos, os quais têm-se vindo a degradar pelos repetidos incêndios que acabaram por arrasar parte do arvoredo nativo, ficando conformado uma paisagem de blocos graníticos fracturados que mantêm as urzes ( Erica spp.,Erica australis subsp. Aragonensis) e carquejas ( C. tridentatum)

Nas montanhas do “Xurés” há uma alternância de árvores de folha caduca e árvores de folha perene: carvalhos (Quercus robur), (Quercus pyrenaica) e castanheiros ( Castanea sativa) entre os quais aparecem azevinhos (Ilex aquifolium), sobreiros ( Quercus suber ), medronheiros (Arbustus unedo), loureiros ( Lauros nobilis) e alguns pinheiros que vêm de fora ( Pinus pinaster). Há algumas espécies de grande valor como o (Prunus lusitanicos) um falso loureiro de épocas nas quais as condições do clima eram mais quentes; o teixo (Taxus baccata), o arbusto Amelanchier ovalis ou o lírio do Xurés ( Iris boissierii).

O valor da fauna das serras do Parque do Xurés tem como representantes os grandes mamíferos, como o lobo (Canis lupos) que tem como presas habituais o corço ( Capreolus capreolus) e o javali ( Sus scrofa ). Em virtude de novo, da recente introdução da extinguida cabra montês, é possível observá-la, depois de 100 anos, em liberdade pelos penhascos graníticos e em certas ocasiões consegue-se ver sobrevoar a águia real ( Aquila chrysaetos).

Entre os répteis merece destaque o lagarto verde-negro (Lacerta schreiberii ) como endemismo norte-ibérico e a víbora focinhuda ( Vipera latastei ) espécie de âmbito mediterrâneo, nada frequente na Galiza ( Atlas de Galiza, SDCG)

O Parque Natural Baixa Limia – Serra do Xurés, declarado pelo Decreto da Xunta da Galiza em 1993, abrange as zonas mais elevadas dos municípios de Lobios, Muiños e Entrimo, 20.920 ha que fazem fronteira na sua zona meriodional com as 75.000 ha. Do Parque Nacional Peneda Gerês, em Portugal.

A partir destes dois espaços naturais protegidos, ficou constituído em 1997 o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés com a assinatura do Acordo de Colaboração da Federação de Parques Naturais e Nacionais da Europa, ficando assim criada uma das maiores áreas protegidas da União Europeia, superfície que ficará aumentada com a ampliação do Parque Natural, ultrapassando as 100.000 ha. de superfície protegida na Europa.

Actualmente o Parque Natural encontra-se numa fase óptima de desenvolvimento, depois de 10 anos de gestão, nos que foram aplicados prioritariamente os planos sectoriais de desenvolvimento de infra-estruturas como medidas para melhorar a qualidade de vida da população local, é possível neste momento trabalhar no planeamento de medidas necessárias para manter ou restabelecer os habitats naturais, bem como em manter num estado favorável as populações de espécies de flora e fauna silvestre, ao mesmo tempo que se planeiam medidas de desenvolvimento da economia local.

A gestão dos espaços naturais protegidos realiza-se através de instrumentos técnicos de planificação, recolhidos no Plano Reitor de Uso e Gestão que no Parque do Xurés foi aprovado por Decreto de 1998 e que desenvolve as directrizes de gestão recolhidas no Plano de Ordenamento dos Recursos Naturais, aprovado por Decreto de 1993, da Xunta da Galiza. Nesse sentido e no cumprimento dos requisitos que estabelece a legislação actual, segundo a qual, os Parques são áreas pouco transformadas para a exploração ou ocupação e, em virtude da beleza das suas paisagens, do aspecto representativo dos seus ecosistemas ou a singularidade da sua flora, da sua fauna ou das suas formações geomorfológicas, possuem uns valores ecológicos, estéticos, educativos e científicos cuja conservação merece uma atenção preferente, recolhido na Lei 9/2001 de Conservação da natureza na Galiza, trabalha-se para garantir o mantimento dos valores naturais que alberga o Parque Natural Baixa Limia – Serra do Xurés.

Em conformidade com estes parâmetros, o objectivo é fazer compatível o uso tradicional do território e permitir gozar da natureza, sem prejudicar a sua conservação. O aproveitamento turístico-recreativo é uma actividade que tem grande capacidade para dinamizar economicamente a população da zona, pelo que deve haver regulamentos, com o objectivo de não pôr em perigo os valores que levarão a inclusão deste território na Rede de Espaços Naturais da Galiza.

O Parque Natural conta com uma série de equipamentos à disposição do visitante:

A. Centro de interpretação

Este centro está instalado no edifício Sede do Parque, na Vila de Lobios. Trata-se de um edifício antigo restaurado mantendo as características locais. Permanece aberto desde segunda-feira até sexta-feira das 9 até às 15 horas, e deverá ser a essas instalações que devem dirigir-se para solicitar autorizações para usar o refugio de montanha, realizar actividades de educação ambiental para grupos ou pedir informação geral.

B. Pontos de informação
Na época estival, quando ocorre a maior afluência de visitas, há 4 pontos de informação abertos de Quarta a Domingo, em horário de 10:00 até às 14:00 e das 16:00 até às 20:00. Estão situados na fronteira da Portela do Homem ( Lobios ), Sede do Parque ( Fondevila/Lobios ), Terrachá ( Entrimo ) e Complexo Turístico do Corgo ( Muiños ) onde poderá solicitar informação acerca do Parque em geral e dos seus trilhos principais.

C. Refúgios
O único refúgio de montanha que existe na actualidade encontra-se situado na Serra do Pisco. Tem 14 camas, cozinha, luz eléctrica e água canalizada. Para poder usar essas instalações é necessário apresentar na Sede do Parque Natural um pedido por escrito indicando o número de pessoas, período de tempo que desejam permanecer (máximo 3 dias ) e o B.I. do responsável que entregou o pedido, fazendo-se assim responsável das ditas instalações aquando da obtenção do seu uso.

D. Áreas recreativas
São 14 no seu total, repartidas por todo o Parque, com miradores, zonas de estacionamento, ... estão localizadas, 3 em Entrimo; 6 em Lobios e 5 em Muiños .

E. Rede de Trilhos
O Parque Natural oferece grande diversidade de alternativas para poder gozar dessa beleza. O lazer e formação são uma das facetas mais interessantes, nas que o divertimento, o descanso e a interpretação dos seus diversos valores é uma constante em qualquer dos trilhos que o viajante escolha, tanto se o faz de automóvel, como se decide integrar-se em plena natureza percorrendo a pé os seus caminhos e trilhos.

Existem no total 14 trilhos, doze deles de acesso livre e dois de acesso controlado, pelo que devem comunicar na Sede do Parque , para que assim não se vejam alteradas as zonas de especial protecção do Parque, ficando limitado o número de visitas por dia.

F. Parques de Campismo e Albergues
1. Lobios : Parque de Campismo de Lantemil
2. Muiños : Complexo turístico desportivo do O Corgo. Parque de Campismo. Albergue.
3 Entrimo : Albergue Juvenil em Bouzadrago. “ Consellería de Xuventude “

G. Zonas de Banho
- Muiños: Praia fluvial do complexo turístico O Corgo.
- Lobios: Rio Caldo.
- Entrimo: Praia fluvial As Perdizes.

H. Outros Lugares para visitar

- Mosteiro . Celanova
- Centro Interpretação Aquis Querquennis. Portoquintela. Bande.
- Santa Comba de Bande. Igreja visigoda S. VII.
- Santa Maria La Areal. Entrimo.
- Mansão Viária dos “ Baños de Rio Caldo o Aquis Originis.
- Via Romana XVIII. Miliários. Lobios
- Baneário Rio Caldo. Lobios
- Monumentos megalíticos: Vale Salas - Muiños. Serra de Queguas- Entrimo
- Cada uma das 12 aldeias do Parque e os seus recantos merecem uma visita, sendo as suas gentes os melhores guias.

I . Outros
- Empresa de turismo activo Rutas do Xurés Rutasdoxures@rutasdoxures.com
- Sociedade Desportiva e Cultural Fuentefria – 988469020

Parque Natural Baixa Limia Serra do Xurés
Carretera de Portugal
32870 Lobios. Ourense
988 448 048 / 988 448 181

Directora: Mª Dolores Rodríguez Fernández

 
 
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